crítica |
Há uma menssagem que gostaria de fazer chegar a outra margem do sistema, gostaria que atravessasse o oceano que separa o artista submerso da pequena ilhota dos artistas emergidos para sempre. A ilhota que impõe a nova ordem global privatizada sistêmica da arte, gostaria de comunicar que em nosso macroterritório social e localizado, se trabalha não para o restrito mercado elitista global, mas sim pela valorização da cultura artística identitária local. NÓS NÃO PARECEMOS COM VOCÊS
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O monopólio da informação está em xeque. Já que o rei está morto, os piolhos se alimentam do sangue da família real. As torres sustentam nossas antenas, os bispos não redimem o território que está ocupado pelos milhões de peões sedentos de movimento. O desencantamento do mundo não destruiu o mito da magia dos meios como se as imagens e sons fossem frutos do divino.Os fins por enquanto prevalecem, a subversão urge que consideremos o modo de fazer ao invés da coisa feita, o improviso sobre o tema, já que o tema é um improviso repetidamente tocado.
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Hoje, o desenvolvimento tecnológico permite a apropriação da rádio e teledifusão Antes ouvintes, agora locutores. Você sabe como funciona a legislação sobre os meios de comunicação no Brasil?
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Atualmente, vivemos uma realidade em que o desenvolvimento tecnológico permite o crescimento da apropriação da radiodi-fusão e televisão de baixa potência por parte dos diversos movimentos, grupos e pessoas comprometidos com a luta pelos direitos humanos fundamentais. O direito de comer, de trabalhar, de morar, de querer uma ecologia sustentável, ter o acesso mais amplo possível à cultura e educação, de criar e resistir à ideologia dominante. Ou simplesmente o direito de poder se expressar e afirmar um pouco do que é para a coletividade. Antes ouvintes, agora locutores.
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